Na manhã desta sexta-feira, 2 de dezembro, durante a votação da
Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima a receita e fixa a despesa
do Município para o exercício financeiro de 2023, o plenário da
Câmara Municipal votou destacadamente as Emendas 31 e 32, de autoria
da Bancada do Novo, que conseguiu reduzir de 25% para 10% a
possibilidade de suplementação orçamentária do executivo.
Isto
quer dizer, na prática, que dos R$ 17 bilhões do orçamento
previsto para o ano que vem, a prefeitura de BH poderá remanejar
orçamentos em até 10% deste valor sem que passe pela Câmara de BH.
Acima deste percentual, qualquer remanejamento orçamentário deverá
ser votado pelos vereadores.
Trata-se de responsabilidade
e respeito com o dinheiro público, devendo haver planejamento nos
gastos governamentais.
Importante salientar que tal
medida não impede o Poder Executivo de utilizar seus recursos, uma
vez que os créditos adicionais podem ser abertos no decorrer do ano
por pedido de abertura de créditos.
Enquanto a emenda nº
31 faz a exclusão das exceções que a prefeitura busca não contar
para a matemática da suplementação (o que transforma os 15% em
quase 25%), a emenda nº 32 diminui o percentual de 15% para 10%.
Lembrando que o Ministério Público de Contas do Estado
de Minas Gerais sugere que o percentual não ultrapasse os 10% e a
Câmara Municipal adequou o valor não deixando um cheque em branco
para a PBH.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
RESPONSABILIDADE COM O DINHEIRO DO PAGADOR DE IMPOSTOS
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