O prefeito Alexandre Kalil anunciou nesta segunda-feira, 19
de abril, que Belo Horizonte poderá reabrir diversos setores do comércio a
partir de quinta-feira, 22 de abril. A decisão tem aval do comitê de
enfrentamento à pandemia de covid-19 em BH e ocorre em meio à melhora dos
indicadores na capital mineira. O comitê é composto pelo secretário
municipal de saúde, Jackson Machado, e os infectologistas Unaí Tupinambás,
Estevão Urbano e Carlos Starling.
O QUE PODE E O QUE NÃO PODE?
-Restaurantes e
bares só podem reabrir das 11h às 16h de segunda a sábado, com venda de bebida
alcoólica liberada.
-Shoppings estão
autorizados a funcionar das 10h às 21h.
-Salões de beleza,
clínicas de estética e academias podem funcionar até 24 horas, mediante
agendamento prévio.
-Pistas de caminhadas
e praças também serão reabertas.
-Comércio varejista e material de construções das 7h às 21h.
-Restante do comércio não essencial de segunda-feira a sábado
das 9h às 20h.
-Comércio atacadista não essencial das 5h às 17h.
-Escolas infantis voltarão a partir de 26 de abril (alunos de
0 a 5 anos e oito meses).
-Não retornam: feiras de rua, clubes, museus, galerias de
artes, teatros, cinemas, parques de diversão e parques temáticos.
-No domingo será permitido apenas o serviço de delivery e drive-thru.
RELEMBRE OS FECHAMENTOS EM BH NO ÚLTIMO ANO
Primeiro
fechamento: 20 de março a 25 de maio de 2020
Apenas serviços essenciais, como farmácias, clínicas e hospitais, puderam
funcionar no período. Atividades administrativas essenciais e estabelecimentos
ligados à manutenção de equipamentos e infraestrutura também ficaram liberadas.
Segundo
fechamento: 29 de junho a 6 de agosto de 2020
Após duas fases de flexibilização de algumas atividades comerciais, cidade
voltou a ter restrições por conta do aumento da transmissão.
Terceiro
fechamento: 11 de janeiro a 31 de janeiro de 2021
A prefeitura permitiu que parques e praças continuassem abertos.
Quarto
fechamento: 6 de março até 22 de abril
Inicialmente, foram consideradas as mesmas atividades essenciais
do primeiro decreto, e a prefeitura impediu a realização de cultos e missas.
Parques e praças também foram fechados. Durante um período, também foi implementado
o toque de recolher das 20h às 5h, em função da adesão a Onda Roxa promovida
pelo governo estadual.