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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Peculato, prevaricação, estelionato, formação de cartel, entre outros crimes; é o que aponta o relatório final da CPI DA CAIXA PRETA DA BHTRANS

O relatório da CPI DA CAIXA PRETA DA BHTRANS foi aprovado por unanimidade: 7 votos a 0. O documento pede indiciamento de Alexandre Kalil, prefeito de BH, Célio Bouzada, ex-presidente da BHTrans, Daniel Marx Couto, ex-diretor da BHTrans, 22 donos de empresas de ônibus, dentre outros.

Os crimes, segundo o relatório, são os mais diversos: peculato, prevaricação, infrações político-administrativas, associação criminosa, formação de cartel, estelionato, condescendência criminosa, falsidade ideológica, falso testemunho, supressão de documentos, entre outros.

O relatório foi encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCMG), Ministério Público do Trabalho (MPT), Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e Ministério Público Federal (MPF).

Fizemos nosso trabalho. Em seis meses ouvimos as testemunhas, realizamos visitas técnicas e após 36 reuniões colhemos as provas necessárias para produzir um documento de 460 páginas bastante fundamentado.

Nosso compromisso é com a transparência, a justiça e a responsabilidade.

Queremos uma mobilidade que realmente funcione.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

POLÍCIAS E MP DEBATERÃO NO “BH SEM MORADOR DE RUA”; DIA 21 DE OUTUBRO, ÀS 13H30.

 


Nesta quinta, 21/10, a partir das 13h30, representantes do Ministério Público e das forças da segurança pública em BH debaterão em audiência pública, a fim de obter esclarecimentos quanto às definições de leis, impedimentos jurídicos, atribuições, limites, autuações, agressões, penalidades, garantia dos direitos humanos, deveres e soluções que envolvem as forças de segurança ao atenderem as pessoas em situação de rua.

Esta é mais uma etapa do Grupo de Estudo “BH SEM MORADOR DE RUA” que está debatendo e apontando soluções para resgatar a dignidade das pessoas que estão em situação de rua e garantir sua reinserção na sociedade através do trabalho.

Para acompanhar a reunião basta acessar o site https://www.cmbh.mg.gov.br/comunicacao/tv-camara/ao-vivo-2 e clicar em “Assista” Plenário Camil Caram.

Participe com a gente!

Em pauta, violência, direitos e políticas para pessoas em situação de rua


Considerando o aumento da população em situação de rua em Belo Horizonte, a necessidade de inserção desse segmento no mercado de trabalho, bem como a demanda crescente por políticas públicas, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizará, nesta quinta-feira (21/10), às 13h30, no Plenário Camil Caram, audiência com a presença de representantes da área de segurança pública na capital. O objetivo do encontro é obter esclarecimentos quanto à definição de leis e impedimentos jurídicos; atribuições, limites e autuações; agressões e penalidades; garantia de direitos humanos, deveres e soluções que envolvam as forças de segurança no atendimento a pessoas em situação de rua, especialmente no contexto pandêmico. A população pode integrar o debate enviando perguntas, comentários e sugestões, por meio de
 formulário eletrônico, já disponível no Portal CMBH. A audiência foi requerida pelo vereador Braulio Lara (Novo). 

De acordo com dados disponibilizados pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais – Sindpol, obtidos por meio do Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos (CNDDH), Belo Horizonte permanece no topo do ranking quando o tema é assassinato de população em situação de rua. A capital mineira fica, inclusive, à frente da capital paulista, mesmo esta última sendo mais populosa.

Discriminação

Pesquisa Nacional da População em Situação de Rua realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em 2008, em 71 municípios do país, sendo 23 deles capitais, apontou que a discriminação contra esse segmento da população é grande. Pessoas em situação de rua afirmaram ser impedidas de entrar em estabelecimento comercial (31,8% dos entrevistados); 29,8% afirmaram que são barrados em transporte coletivo; enquanto que 21,7% disseram já terem sido impedidas de acessar órgãos públicos.

Convidados

Diante desse cenário, que demanda intervenção por parte do poder público, o vereador Braulio Lara, que é relator do estudo intitulado “BH Sem Morador de Rua", convidou para participar da audiência representantes da Guarda Municipal de BH, da Política Militar, da Polícia Civil e do Ministério Público de Minas Gerais.

Fonte: Superintendência de Comunicação Institucional da Câmara Municipal de BH

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Membros da CPI da CAIXA PRETA DA BHTRANS se reúnem com procurador-geral de justiça

Nessa quarta-feira, 15 de setembro, os vereadores integrantes da CPI DA CAIXA PRETA DA BHTRANS foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça, Dr. Jarbas Soares Júnior. A promotora de Justiça Luciana Ribeiro, da Promotoria de Habitação e Urbanismo e o procurador de Justiça, André Ubaldino, também participaram da reunião.

Falamos sobre as investigações da CPI DA CAIXA PRETA DA BHTRANS e solicitamos a manutenção do caso na Promotoria de Habitação e Urbanismo que já trabalha no tema desde 2019. A promotora Luciana Ribeiro tem ajudado bastante a CPI e precisa trabalhar exclusivamente neste assunto, com um grupo de apoio.

Dr. Jarbas Soares Júnior analisará o pedido, inclusive com a designação de novos promotores para apoiá-la.



sábado, 17 de abril de 2021

MPMG recomenda a prefeito de Belo Horizonte que elabore protocolo completo para gradativo retorno às aulas presenciais

    O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 25ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte, recomendou, essa semana, ao prefeito da capital mineira uma série de medidas que buscam fazer com que o município exerça o dever jurídico de elaborar um protocolo escolar completo para o gradativo retorno às aulas presenciais. 

    A manifestação da Promotoria, feita no bojo de um Inquérito Civil (IC) instaurado pelo órgão no ano passado, tem também o objetivo de aferir, com precisão, quais atividades educacionais não presenciais foram prestadas entre os anos de 2020 e 2021 e quais políticas públicas destinadas aos corpos discente e docente da rede pública municipal foram implementadas na pandemia de Covid-19, considerando a fundamentalidade do direito à educação.

    O procedimento investigativo procura apurar eventuais atos ilícitos na esfera pública, entre 2020 e 2021, relacionados à quebra do direito fundamental à educação e ao deficiente planejamento administrativo na retomada das atividades escolares presenciais e não presenciais, no âmbito do sistema municipal de ensino.

    Conforme registrado pela Promotoria, há um ano, aproximadamente, o Ministério Público tenta implementar, junto ao município de Belo Horizonte, a efetividade do direito fundamental à educação. No entanto, até o momento, o município não demonstrou documentalmente a adoção de medida concreta voltada a cumprir o direito à educação e a interromper a descontinuidade do processo educacional iniciada com a pandemia. “A realização prioritária do direito fundamental à educação não se insere na ordem discricionária de ação política dos agentes públicos. Sua concretização é obrigatória, ainda que materializada em formas alternativas em momentos mais graves da pandemia, como a híbrida ou a remota, desde que justificada. É vedada a descontinuidade integral do direito à educação”, afirma o órgão.

    Ainda segundo a manifestação, ao fornecer ao MP, em cumprimento de requisição legal, um reiterado protocolo provisório para gradual retomada das aulas presenciais, o município abordou, de forma inacabada, apenas as possíveis “estratégias” de prevenção, não apresentando informações sobre quando as implementaria e sob quais condições.

    Entre outras medidas, o MPMG requisitou ao prefeito que: informe a qualificação completa de todas as diretoras e diretores de escolas públicas municipais, para oitivas sobre as medidas educacionais desenvolvidas entre os anos de 2020 e 2021; indique todas as medidas administrativas tomadas em relação a políticas públicas para alunos da rede pública municipal e para o corpo docente, entre os anos de 2020 e 2021, especialmente as de inclusão digital e fornecimento de equipamentos eletrônicos; informe sobre todas as despesas públicas com o planejamento administrativo na pandemia, no âmbito da Secretaria de Educação; elabore protocolo completo, para se conhecer, com transparência, os critérios municipais adotados para o gradual retorno presencial.

Inquérito Civil nº 0024.20.013.967-3

Fonte: Portal de Notícias do MPMG em 16/04/2021

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Temos que discutir como e quando as escolas serão reabertas

    Em sua contribuição na audiência pública que tratou da reabertura das escolas em BH, ocorrida em 18 de fevereiro, a Dra. Joana Paula Primeiro de Resende, promotora da 25ª Promotoria de Defesa da Educação, enfatizou que a escola é um espaço pedagógico e de convivência que vai além do conteúdo. “A escola é muito importante na vida das nossas crianças, portanto precisamos discutir como e quando elas serão abertas e não se serão abertas”.

Confira o vídeo.