Da forma como o sistema se comporta e dado o recente histórico de aprovação de subsídio e pouquíssimos resultados, com certeza um novo subsídio não é a solução para o transporte público de Belo Horizonte.
A pressão por seguir o caminho mais fácil é real, mas a população carece de soluções reais e não paliativas. Há um ano estávamos aprovando um subsídio. A pergunta que faço é: o que mudou de lá pra cá?
Não é somente contra a quantidade de dinheiro, mas pela falta de vontade, percebida, das empresas para resolver os problemas crônicos que as pessoas vivem na pele diariamente.
Se aprovado, significa que 33% da passagem será paga via impostos e 67% na catraca.
Ou seja: a suposta "tarifa técnica" (seria o jeito certo de administrar) será R$ 6,75 enquanto a tarifa pública vai ser R$ 4,50. Em resumo, o custo do sistema estará ainda mais caro que R$ 6,00.
Se não tivermos nenhum resultado e continuarmos vendo cenas de ônibus soltando roda, veículos lotados, descumprimento de horário e passagem cara, teremos jogado fora MEIO BILHÃO do dinheiro que vai vir, de toda forma, do bolso do cidadão e que podia estar sendo investido em áreas como saúde e educação.
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