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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Grupos de trabalho vão analisar políticas para população de rua e mobilidade urbana

Questões técnicas e sociais vinculadas ao desenvolvimento e ao

 transporte público da cidade serão debatidas com a sociedade


Preocupada em analisar a fundo alguns dos principais gargalos das políticas públicas em Belo Horizonte, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário deliberou, nesta quinta-feira (22/7), pela criação de dois Grupos de Trabalho (GTs): "BH sem Morador de Rua" e "Mobilidade BH". Os dois GTs vão estudar e debater, respectivamente, soluções possíveis para o crescente número de pessoas em situação de rua - que além da dimensão social, impacta diretamente o desenvolvimento econômico da capital - e a reformulação da estrutura e do modelo de mobilidade urbana e transporte público da cidade - cuja gestão vem sendo debatida na Câmara, desde o início deste ano, em Comissão Especial, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI da BHTrans) e em novo projeto de lei que cria a Superintendência de Mobilidade do Município de Belo Horizonte.


Autor do requerimento para a crição do GT "BH sem Morador de Rua" e eleito relator, Braulio Lara (Novo) considerou que a questão está entre as competências da Comissão por suas implicações no desenvolvimento econômico, que exige a integração entre as políticas públicas de assistência, geração de empregos e capacitação profissional. Os eixos temáticos dos estudos incluem atendimento e encaminhamento social; revitalização de centralidades e bairros degradados; fomento do turismo, em regiões específicas, e reinserção no mercado de trabalho. Gilson Guimarães (Rede) sugeriu que a discussão envolva também os municípios de origem (dessas pessoas em situação de rua) e a análise do estudo sobre gestão do espaço urbano, realizado em 2018, pela Prefeitura, que propõe algumas medidas. Wesley (Pros) comentou o aumento perceptível do número de pessoas vivendo nas ruas nos últimos cinco anos e o fechamento de leitos psiquiátricos, que, segundo especialistas, teria contribuído para o agravamento da situação.

Mobilidade urbana

Também requerido e relatado por Braulio Lara (Novo), o GT "Mobilidade BH" pretende repensar toda a estrutura de mobilidade da cidade, no contexto da reestruturação do modelo de gestão do trânsito e dos desdobramentos dos trabalhos da CPI da BHTrans - em andamento na Câmara. O GT vai aprofundar os estudos e debater o desenho da malha de transporte da cidade e a possibilidade de integrar os diferentes modais. Vai estudar ainda a otimização da rede de atendimento (troncos viários e capilaridade regional) e uso de tecnologias para o aprimoramento da qualidade dos serviços ao cidadão; formas de financiamento do sistema e integração tarifária; reestruturação concorrencial do mercado; e fomento dos conceitos de cidade inteligente. Wesley sugeriu que seja incluído nos trabalhos o estudo de 700 páginas feito por um grupo de alunos de Engenharia, em 2019, a pedido da Comissão, que analisou as diferentes linhas do transporte coletivo da cidade e ouviu mais de 10 mil usuários em todas as regionais.


Metodologia

Para embasar o desenvolvimento dos estudos e a condução dos trabalhos, os GTs vão organizar pedidos de informação, audiências públicas e reuniões técnicas com órgãos públicos, entidades e movimentos sociais. Os encaminhamentos sugeridos para os temas serão compilados nos respectivos relatórios finais. O relator salientou que, embora a iniciativa de implementação de políticas municipais e medidas administrativas seja de competência exclusiva da Prefeitura, trazer os temas à pauta do Legislativo atende suas prerrogativas de intermediar demandas, propor soluções e fiscalizar as ações do Executivo.

Fonte: Portal CMBH

quinta-feira, 11 de março de 2021

Autorização para os artesãos participarem dos eventos temporários licenciados em Belo Horizonte

    Aprovado por unanimidade, em primeiro turno, Projeto de Lei 1038/2020 que dispõe sobre a autorização para os artesãos participarem dos eventos temporários licenciados em Belo Horizonte.

    Votei SIM. Sei da importância de fomentar o empreendedorismo e desburocratizar a participação dos artesãos nesses eventos temporários, pois não existe uma legislação que regulamente esta questão.

    Sabemos que a pandemia trouxe estagnação de toda atividade econômica, sobretudo daquelas exercidas pelos pequenos empreendedores. Queremos minimizar os efeitos desta estagnação quando acontecer a retomada das atividades econômicas em Belo Horizonte.

    Rumo a aprovação em segundo turno!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Braulio Lara assina Projeto de Resolução que suspende decreto da PBH

    O vereador Braulio Lara, junto de demais cinco parlamentares, apresentamos na tarde desta quinta-feira, 21 de janeiro, um Projeto de Resolução que suspende o decreto da PBH que fechou, sem diálogo com a sociedade, o comércio de nossa cidade.

    Braulio tem batido na tecla de que saúde e economia conseguem perfeitamente andar lado a lado. "É necessário fazer uma gestão mais eficaz. Lockdown é uma medida extrema. E além disso, a forma do decreto possui ilegalidades e que precisam ser discutidas", afirma o vereador.

    Segundo o parlamentar a pandemia é real e todo cuidado é necessário. "Mas precisamos preservar os empregos da cidade e retomar as atividades econômicas", finaliza Braulio. 

Assinam o Projeto de Resolução os vereadores Fernanda Pereira Altoé, 
Nikolas Ferreira, Marcela Trópia, Ciro Pereira, Flávia Borja e Braulio Lara

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Kalil decreta fechamento da cidade e vereador Braulio Lara sugere diálogo

    Na manhã desta segunda feira, 11 de janeiro, empresários, comerciantes e funcionários de lojas de Belo Horizonte se reuniram em frente à sede da prefeitura, na Avenida Afonso Pena, para protestar contra o decreto de fechamento das atividades não essenciais na cidade.



       O vereador Braulio Lara esteve presente e é contra o fechamento da cidade sem um diálogo com a sociedade. "Vamos trabalhar pela volta imediata do comércio. A população tem que trabalhar e a prefeitura tem que explicar o porquê de ter reduzido os leitos de UTI Covid", disse.

    O parlamentar apontou que não pode fazer um lockdown em Belo Horizonte alegando alegando falta de leitos. "Que voltem os leitos retirados e mantenha a cidade funcionando com os protocolos de segurança. O comitê de crise da PBH precisa incluir mais entidades da representação do setor produtivo e comércio, do parlamento municipal e também da saúde privada. Temos que estabelecer um diálogo construtivo", ponderou Braulio.

    Lockdown não resolve. Saúde e economia têm que andar juntas! Lockdown é retirar trabalho e empregos da nossa cidade, que já está com sua economia fragilizada. As pessoas querem trabalhar de forma justa e segura!



      O jornal Estado de Minas publicou reportagem informando quais vereadores se posicionaram sobre o novo fechamento do comércio. Leia a matéria no link abaixo:


sábado, 9 de janeiro de 2021

Comitê de enfrentamento à Covid-19 apresenta argumentos insuficientes para lockdown

    O Decreto 17.523/21 foi publicado hoje fechando o comércio a partir de segunda-feira dia 11/1.

    Entendo que os argumentos postos pelo prefeito Kalil, junto com seu comitê de enfrentamento à Covid, são insuficientes para este lockdown. Sugiro ao prefeito que reveja sua posição e chame um diálogo ampliado.
    Sou contra o fechamento da cidade da forma que está sendo feita. As decisões são unilaterais, sem ponderação a partir de diálogo com entidades de classe do setor produtivo, com a sociedade ampla, com o setor de saúde privado e com o poder legislativo municipal. Além disso é necessário incluir na discussão os prefeitos das cidades que formam o colar metropolitano. Afinal, Belo Horizonte não pode se portar como uma ilha.
    O lockdown coloca em risco a já fragilizada economia da cidade, a qual é responsável por inclusive custear a própria saúde por meio dos impostos.
Empresas quebradas significam menos empregos e impossibilidade de trabalhadores tirarem seu sustento.
    Nossa equipe já está trabalhando nos números apresentados pela prefeitura e ao longo deste final de semana apresentarei mais informações que comprovam que este lockdown deve ser revisto.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Prefeito Alexandre Kalil anuncia fechamento de comércio não essencial em Belo Horizonte


    O prefeito Alexandre Kalil anunciou, na quarta-feira, dia 6 de janeiro, que fechará Belo Horizonte, mantendo apenas os serviços essenciais em funcionamento. A decisão começa a valer a partir de segunda-feira, dia 11, e foi tomada após mais uma reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19. Segundo Kalil, a medida foi tomada devido o aumento do número de infectados pela doença na capital mineira. Um decreto será publicado na próxima sexta-feira, dia 8 de janeiro, com detalhes do fechamento.

    Assista o depoimento do prefeito:


domingo, 29 de novembro de 2020

Vereador eleito em BH propõe mutirão contra excesso de leis: 'Nada desse tanto de normas e leis à toa'

 FONTE: ESTADO DE MINAS

(Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)



    Candidato derrotado em 2016, mas vencedor em 2020. Empresário, líder comunitário e professor, Bráulio Lara (Novo) viu no Partido Novo um espaço em que as pessoas compactuam de seus ideais e quer usar desses princípios para fazer Belo Horizonte avançar. O futuro parlamentar tem três linhas para o mandato: “Vou trabalhar pelo empreendedorismo, pela desburocratização e eficiência da máquina pública e na educação. Pois é ela que transforma as coisas. Se não fizer isso, se não tocar na educação, é enxugar gelo”, afirmou, em entrevista ao Estado de Minas.

Leia a entrevista completa no link abaixo:

https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2020/11/29/interna_politica,1215418/vereador-eleito-em-bh-propoe-mutirao-contra-excesso-de-leis.shtml

quarta-feira, 29 de julho de 2020

O poema do José Faliu - Artigo Jornal - JUL/2020



O poema do José Faliu

E agora, José?
Pandemia chegou,
O Covid pegou,
Pra casa fugiu,
A máscara usou,
E agora José?

Cadê a UTI?
O dinheiro acabou?
Estrutura não vi!
Onde é que botou?
E agora José?

Empresa que fecha,
Emprego que morre,
Dívida só cresce,
Família decresce,
E agora José?

Sua dura palavra,
seu instante de febre,
sua incoerência,
sua prepotência,
diálogo pra quê?
Por que é assim José?


E depois que passar,
O que vai sobrar,
Só resta juntar,
Que no caminho ficou,
O pai que faliu,
Ninguém o ouviu!
José, você faliu?

A massa não viu,
Saciada dormiu,
Armadilha montada,
A pedra cantada,
Tragédia anunciada.
E agora José?

Caneta na mão,
Em qual direção,
Tirada errada,
Onde fica a razão?
Mas tem eleição.
De novo José?

Depois que passar,
Quem vai contar?
Depois que faliu!
Na hora não ouviu!
Como consertar?
E agora José?

e agora, você?
você que é sem nome,
Muito vai trabalhar,
Do caos recuperar!
Pois depender do José,
Você está a pé,
E se a pergunta fizer,
A resposta virá,
F*%@§#!

quinta-feira, 30 de abril de 2020

O dilema da quarentena - Artigo Jornal - ABR/2020


O dilema da quarentena

Em várias entrevistas das autoridades de saúde, durante a pandemia, foi usada a seguinte frase: “uma quarentena bem sucedida pode parecer não ter sido necessária”. O objetivo principal de se fazer a quarentena é bloquear ou dificultar a propagação do vírus. No entanto, o bloqueio das atividades traz, também, o problema econômico. Sendo assim, não tem como evitar a discussão sobre o que fazer para dosar as medidas.

Belo Horizonte está há pouco mais de 40 dias com seu comércio fechado e permitindo apenas o funcionamento de atividades essenciais. A medida foi muito importante para passar pela primeira fase da pandemia. Foi necessário esse tempo para entender melhor o vírus, colecionar dados para fundamentar análises e equipar a estrutura do sistema de saúde. Nesse período, coletamos bons resultados: baixo índice de mortes (17 óbitos registrados até o dia da publicação), hospitais preparados e com capacidade disponível e engajamento da população nas medidas de segurança e higiene.

A tendência é que conviveremos com o vírus por muito tempo. A curva de contaminação não vai parar de avançar até que grande parte da sociedade se torne imunizada, tendo recebido o vírus pelo menos uma vez. Ou seja, temos que avançar retardando ao máximo a propagação do vírus.

No entanto, o tempo está passando e é preciso enxergar uma direção para trabalhar a saída do isolamento. As pessoas estão perdendo suas fontes de renda. E quando a classe empresarial se manifesta em prol de flexibilização, não pode ser rotulada como insensível aos problemas de saúde. Tenho certeza que ninguém está pensando em ganhos, mas sim em sobrevivência. As empresas, principalmente as pequenas, são as maiores responsáveis por manter a renda de muitos trabalhadores.

As autoridades de saúde afirmam que não há segurança para se abrir o comércio agora, porém não apresentam quais seriam os indicadores de monitoramento, para se formar um cenário que subsidie a decisão da saída do bloqueio. Critérios técnicos são citados com frequência. Contudo, quais são os critérios? Esperar o noticiário parar de falar que em outros cantos do mundo morrem pessoas diariamente? Esperar declarações de prefeitos anunciando abertura de covas aterrorizando a população?

Já é hora de um debate franco e honesto para se estruturar o planejamento de retomada das atividades. O resultado positivo, obtido até aqui, envolveu sacrifício de todos e pode muito bem ser mantido se cada um fizer sua parte. Ninguém quer um colapso no sistema de saúde e muito menos a perda de vidas. Mas a inércia pode destruir muitas famílias que não terão, em breve, de onde tirar o seu sustento. Precisamos que as autoridades confiem mais nas pessoas e permitam que voltem ao seu trabalho com cautela, responsabilidade e seguindo um protocolo de segurança a ser pactuado.

Braulio Lara
Empresário e Morador do Buritis – 39 anos; Professor do Curso de Engenharia Civil da UNI-BH; Mestre em Ciência da Computação pela UFMG; Pós Graduado em Gestão de Custos e Controladoria pela UNI-BH; Bacharel em Ciência da Computação pela UNI-BH; Técnico em Eletromecânica pelo CEFET-MG; Corretor de Imóveis registrado no CRECI (Diretor da SOLIMOB Netimóveis);
Artigo publicado no jornal Folha Buritis em 30/04/2020

terça-feira, 31 de março de 2020

CTI Empresarial e o desemprego - Artigo Jornal - MAR/2020


CTI Empresarial e o desemprego

Veio a primeira onda. Houve medo. Medidas drásticas. Isolamento. A ameaça não poderia se proliferar tão rapidamente. Precisava-se de tempo. Risco de colapso. Demos conta. Furamos a onda. Mas quando voltamos à tona, vinha a segunda onda.

Muitos pensaram que somente havia a primeira, pois pela sua altura, perdeu-se a referência da linha do horizonte. Mas tinha outra, tão grande que assustou mais ainda. Ainda bem que muitos já tinham percebido que haveria essa também. E tentaram tomar providências antecipadas, mesmo quando poucos percebiam ou aceitavam.

Então, hospitais de campanha foram criados para tratar dos pacientes empresariais. Uns pequenos, outros grandes. Uns informais outros não. Uns com expressivas folhas de pagamento. Outros com apenas o próprio dono responsável por tirar daquela microempresa o seu sustento e de sua família.

No CTI, ventiladores mecânicos tentavam dar a sobrevida para permitir que aquelas firmas hospitalizadas tivessem como respirar. Precisavam de crédito para absorver os prejuízos acumulados mensalmente pela falta de oxigênio oriunda da queda de faturamento. Os clientes que estavam no ar, não compravam, pois no ar havia uma possibilidade invisível de contaminação, anestesiando o mercado.

Algumas muito debilitadas tiveram que ir para a sala de cirurgias. Tiveram que amputar braços e pernas. Alguns órgãos foram removidos e com isso muitos empregos tiveram que ser eliminados. Mas era a única chance de sobreviver, pois assim, poderiam tentar pelo menos diminuir os custos que mantinham o corpo vivo.

O cenário era catastrófico. Todos os dias, muitas empresas saíam mortas do hospital. Todas as poupanças ficaram pelo caminho tentando dar sobrevida ao negócio. E sem nenhum dinheiro, muitas endividadas, as pessoas não sabiam como fariam para colocar o alimento dentro de suas casas. Famílias choravam sem saber o que fazer ao ver sua fonte de sustento sumir trazendo incerteza, angústia e desespero.

Aquelas que ficaram em pé tentaram entrar em programas de assistência de um Estado também quebrado. No entanto, não podiam se beneficiar, pois todas as suas certidões estavam com apontamentos restritivos. Mesmo tendo alta do hospital, sem nenhuma reserva financeira, não conseguiriam mais andar pelos mesmos mercados. Sua estrutura definhou e agora, para adquirir novamente seu vigor, teriam que se sujeitar aos elevados juros das pseudo linhas de crédito para fomento e desenvolvimento.

Já acordado, pensei: será apenas um pesadelo? Para alguns esse texto não fará sentido. Mas é realidade para muitos, letrados ou não, que vivem empresas de todo porte. As necessidades de ação nesse momento exigem ponderação e união. Muitos insistem em pensar que existe apenas uma onda. Mas existem duas. E por isso é hora de refletir, dialogar e assim conjuntamente apontar as melhores saídas para esse momento tão difícil da nossa história. Com fé, paciência e muito trabalho, vamos sair dessa! Que Deus abençoe a todos!


Braulio Lara
Empresário e Morador do Bairro Buritis (Belo Horizonte/MG) – 38 anos; Professor do Curso de Engenharia Civil da UNI-BH; Mestre em Ciência da Computação pela UFMG; Pós Graduado em Gestão de Custos e Controladoria pela UNI-BH; Bacharel em Ciência da Computação pela UNI-BH; Técnico em Eletromecânica pelo CEFET-MG; Corretor de Imóveis registrado no CRECI (Diretor da SOLIMOB Netimóveis);

Artigo publicado no jornal Folha Buritis em 31/03/2020