A pedido de Braulio Lara (Novo), a audiência pretende jogar luz às questões convergentes na política de atendimento à população em situação de rua - definida como um “grupo de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social, o que se agrava diante da projeção de estigmas negativos feita por outros grupos sociais” - e na política de atendimento aos usuários de álcool e outras drogas - que representa um grande desafio para a saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de dois fenômenos sociais de extrema complexidade, com causas diversas e de impactos também multifacetados, que demandam diferentes linhas de atuação, intersetoriais e complementares.
Foram convidados para o debate o presidente da Associação Brasileira Comunitária para a Prevenção do Abuso de Drogas (Abraço), Jânio Luiz de Miranda; Patrícia Magalhães, presidente do Instituto que leva seu nome; a fundadora da Rede Solidária, Dai Dias; o presidente do Banho Solidário, Emílio Rohrmann Neto; o coordenador Administrativo da Associação Fazenda Renascer, Billy Pena; e representantes da Assistência Social do Hospital Espírita André Luiz e do Alcoólicos Anônimos do Brasil (AA).
GT BH SEM MORADOR DE RUA
Criado em agosto do ano passado, a pedido de Braulio Lara, o GT BH sem Morador de Rua realizou naquele mês audiência pública para discutir a interrupção do atendimento do projeto Canto da Rua Emergencial, na Serraria Souza Pinto, além da insuficiência da rede assistencial do Município, que oferece menos de 2 mil vagas em abrigos e apenas quatro equipes do Consultório de Rua para 9 mil pessoas em situação de rua. Maíra Colares apresentou ao GT em outubro as unidades da rede, ações, números e projetos da Subsecretaria de Assistência Social (Suass).
Outra audiência abordou em setembro a relação entre comerciantes, consumidores e pessoas em trajetória de rua. Um mês depois, o GT ouviu a Guarda Municipal, as Polícias Militar e Civil e o Ministério Público a respeito da garantia dos direitos humanos, deveres e soluções que envolvem a abordagem e o atendimento das pessoas em situação de rua e a sociedade em torno delas no contexto de crescimento dessa população em Belo Horizonte. Para uma orientação mais correta dos esforços, em novembro o GT recebeu em novembro um especialista para expor os resultados do levantamento da distribuição geográfica, perfil socioeconômico, histórico e principais demandas dos moradores de rua da Capital.
Fonte: Comunicação CMBH
Iniciativa necessária,de grande necessidade e digna do esforço de todos que nela estão engajados. Parabéns Braulio e muito sucesso.
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