Dia 21 de abril é uma data marcante para o Buritis. Há um ano acontecia aquele grave acidente onde um caminhão carregado de mármore, dirigido por Clesley Pazito Panciere, após se perder no Anel Rodoviário querendo chegar à cidade de Nova Lima, acessou nosso bairro pela Rua Rubens Caporali Ribeiro, perdeu os freios na descida da via e acabou colidindo em alta velocidade no Centro Comercial Aggeo Pio, na Av. Aggeo Pio Sobrinho.
Um dia triste para o Buritis, mas que poderia ser muito mais trágico. As imagens do acidente são muito fortes e parecia destruição de guerra, porém a única vítima fatal em meio a todo este caos foi o próprio motorista do caminhão que conseguiu desviar de diversos carros, buzinou alertando pedestres e por ser feriado nacional a rua não estava movimentada como é habitualmente. Foi um milagre.
De lá pra cá, um ano depois, nada foi feito pela prefeitura. Aliás, uma pequena placa foi instalada na esquina do Supermercados BH, mas que venhamos e convenhamos, não é respeitada e muito menos vista pelos motoristas.
Falta de compromisso com o nosso bairro, com a população de BH.
Não fiquei parado, pois o acidente me incomodou bastante.
Logo após o ocorrido, dentro da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da Câmara Municipal, fiz audiência pública com a BHTrans e apresentei um projeto inovador para aquela região do Buritis: um ponto de checagem de freios na rua Moisés Kalil, que atenderia caminhões e carretas de grande porte. Isso poderia reduzir bastante os índices de acidente em nosso bairro. Solicitamos também a proibição de circulação de veículos pesados nas Ruas Rubens Caporali Ribeiro e Cristovam Chiaradia, mas sem sucesso até o presente momento.
Em uma visita técnica eu e mais três técnicos da BHTrans fomos até o local. Eles estavam com nosso projeto em mãos e ficaram de fazer uma análise inicial da nossa sugestão, contudo parece que há uma inércia da prefeitura de BH em querer resolver essas demandas que são urgentes.
O poder executivo tem que aplicar nossa ideia e implementar o projeto que já está mapeado.
Precisamos de efetividade. Temos pressa.
No mais, é agradecer e orar para o motorista Clesley Pazito Panciere, que há um ano perdeu sua vida, mas conseguiu salvar muitas outras neste trágico acidente do Buritis.
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