Braulio Lara é relator do Grupo de Estudos “Mobilidade BH”.
- Realização de audiências públicas,
- Realização de reuniões,
- Debater os atuais e possíveis novos modais de transporte, a
- Infraestrutura e a implantação de tecnologias e ações para melhoria do serviço de transporte,
- Discutir a formulação da estrutura e do modelo de mobilidade urbana e transporte público de Belo Horizonte,
- Repensar toda a estrutura de mobilidade da cidade, no contexto da reestruturação do modelo de gestão do trânsito,
- Aprofundar os estudos e debater o desenho da malha de transporte da cidade e a possibilidade de integrar os diferentes modais,
- Otimização da rede de atendimento (troncos viários e capilaridade regional),
- Uso de tecnologias para o aprimoramento da qualidade dos serviços ao cidadão,
- Formas de financiamento do sistema e integração tarifária,
- Reestruturação concorrencial do mercado,
- Fomento dos conceitos de cidade inteligente.
O TRANSPORTE COLETIVO SOB
UMA PERSPECTIVA LIBERAL
- Mercado Concorrencial:
- Abertura para novos modais:
- Flexibilidade da estrutura do sistema:
- Melhoria contínua:
OS TRÊS PILARES DO SISTEMA
O primeiro pilar é estabelecido sobre os "Operadores do Transporte". O sistema deve permitir que mais empresas entrem para concorrer pela prestação de serviço. Assim, o modelo de concessão é substituído por um sistema de credenciamento e com contratos de prestação de serviço que priorizem o usuário, permitindo que sejam encerrados de forma mais rápida caso sejam constatados descumprimentos contratuais e queda de qualidade (pontualidade, lotação dos ônibus, manutenção de equipamentos, idade da frota, etc.). Uma forma de fazer isso é estruturar o contrato de prestação de serviço de operação de transporte vinculado ao quilômetro rodado. Assim, o prestador de serviço não ficaria com o risco de ter ou não o passageiro em determinados pontos da cidade ou em determinados horários do dia. A responsabilidade dessa assertividade passaria a outro pilar do sistema que é a Engenharia de Transporte.
A Engenharia de Transporte é o pilar responsável pela programação de todo o sistema: rotas, horários, tamanho dos veículos, etc. Ele é capaz de definir a instalação de infraestrutura de transporte coletivo em regiões para futura expansão, definir o uso de linhas com ônibus maiores ou menores, criar linhas regionais integradoras, otimizar linhas por meio da simplificação e racionalização de linhas sobrepostas. Definir a utilização de outros modais de transporte que complementem a mobilidade como o uso de metrô, VLT, Maglev ou o promissor Metrocable.
Apesar de ter um controlador do sistema, todo esse trabalho de otimização pode ser disputado por empresas de tecnologia que podem concorrer por entregar o melhor serviço pelo melhor preço. Sem contar nos laboratórios de pesquisa que podem atuar de forma conjugada sempre buscando identificar melhorias. Enfim, a Engenharia de Transporte é o pilar que exerce a inteligência de ajustar o sistema a cada capítulo da cidade. Obtendo dados de uso por meio de catracas inteligentes, rastreamento de GPS de veículos e usuários, ou seja, utilizando toda a tecnologia existente para ajustar o melhor formato para o sistema de transporte. Afinal, a cidade é um organismo vivo e à medida que vai mudando, necessita de adequação.
Quem nunca viu problemas de ônibus em regiões novas vizinhas de regiões mais antigas que simplesmente não se comunicam? Problemas que não se resolvem pois estão amarrados em concessões acertadas décadas atrás. Por outro lado, quanto mais serviços disponíveis (mais linhas e mais horários) mais caro fica o sistema. E aí temos o terceiro pilar que é a Bilhetagem.
- Estes três pilares atuam de forma conjugada dentro de uma gestão da mobilidade.
- O Estado mantém seu papel de coordenar e dar transparência à sociedade em cada um dos seus atos.
- A estruturação do sistema de mobilidade sob uma perspectiva liberal nos levará ao caminho correto.
- Ambiente aberto e concorrencial.
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS REALIZADAS
Remuneração de operadores, novas tecnologias e bilhetagem eletrônica (16/09/2021)
PARTICIPANTES:
Luiz Wagner Dacache Balieiro – Planum Engenharia
Renata De Filippo Machado – Planum Engenharia
Gustavo Wagner Nunes Balieiro - Planum Engenharia
Eriênio Souza - Gerente de Controle de Estudos Tarifários e Tecnologia da BHTrans
Annie Oviedo – Analista de mobilidade urbana do IDEC
Abertura de mercado, remodelagem do sistema e liberalismo no transporte público (30/09/2021)
PARTICIPANTES:
Annie Oviedo – Analista de mobilidade urbana do IDEC
Gustavo Wagner Nunes Balieiro - Planum Engenharia
Gabriel Fajardo - Subsecretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais
Raul Lycurgo Leite – Presidente do SETRA-BH
Eriênio Souza - Gerente de Controle de Estudos Tarifários e Tecnologia da BHTrans
MagLev e metrô de superfície/subterrâneo são os modais de transporte em debate na Câmara de BH (28/10/2021)
PARTICIPANTES:
Richard Stephan (Maglev Cobra)
Paulo Rogério Monteiro - Consultor e professor do CEFET-MG
Modais de transporte e suas respectivas infraestruturas para funcionamento com foco em Metrô em Malha Viária Aérea e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) (25/11/2021)
PARTICIPANTES
Nelson Timponi – Engenheiro
Ada Penna – Arquiteta e Urbanista
ARTIGOS PUBLICADOS SOBRE O ASSUNTO
Nenhum comentário:
Postar um comentário